Olaria tradicional portuguesa tem nova loja no Porto

A Potteria é uma loja de cerâmica portuguesa que junta o que de melhor se faz em olaria tradicional de Norte a Sul do país e ainda ensina a apreciar cada peça.

Entra-se na Potteria e a serenidade da música jazz que ecoa pela loja ajuda à viagem que ali se pretende proporcionar. É um roteiro de contemplação de peças da olaria tradicional portuguesa que arranca na vila do Redondo e passa por São Pedro do Corval, onde já só trabalham 21 artesãos.

Dessas terras do Alentejo, prossegue para Norte até Barcelos, e à aldeia de Bisalhães, em Vila Real, onde se produz a secular olaria negra. O nome da loja também viaja e resultou da combinação da palavra «pottery» («olaria» em inglês) com a portuguesa «olaria» – que neste espaço se apresenta de todas as formas, desde as linhas tradicionais às mais contemporâneas.

Todas as peças à venda são produzida em lugares pequenos, como aldeias e vilas, à exceção dos trabalhos de Vasco Baltazar, que é de Lisboa, explica Filipe Gomes, de 37 anos, que embarcou neste projeto com Rui Oliveira. A dupla está recetiva a propostas para expor novos trabalhos, sendo esse, aliás, o princípio orientador da Potteria, que é encarada quase como se fosse um museu, apresentando até quadros explicativos sobre os trabalhos à venda.

A Potteria está recetiva a propostas para expor novos trabalhos

Os preços estão pensados para alcançar todas as carteiras. «A loja foi desenhada para chegar a toda a gente e os valores também estão orientados nesse sentido», assinala Filipe, que sugere a experiência agradável de tomar o pequeno-almoço com caneca que foi feita à mão por uma pessoa, e não por uma máquina num processo industrial.

A loja abriu em dezembro e o objetivo é que esteja em permanente mutação. Por estes dias, anda-se ali em experiências para produzir azulejos usando as técnicas tradicionais.

Graças a parcerias que estabeleceram com vários museus, como A Casa da Terra, em São Pedro de Corval, e o Museu de Olaria de Barcelos, conseguem ter à venda publicações dessas instituições. «O caráter informativo também é muito importante, algo que por vezes falha neste tipo de espaços», refere Filipe, que pretende organizar workshops no futuro.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

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