Petiscar e beber um copo no topo das muralhas de Chaves

Num recanto do centro histórico de Chaves, uma velha ilha situada no cimo das muralhas é hoje espaço de convívio onde se pode saborear vários petiscos.

Na Ilha do Cavaleiro não é apenas o conceito – um conjunto de pequenas casas convertido em bar e casa de petiscos – ou a lenda sobre o nome do largo que encantam. É tudo. Desde a imensa esplanada inserida no baluarte do Cavaleiro das velhas muralhas de Chaves, com vista a espraiar-se sobre a cidade, até cada pormenor da decoração com que a família Monteiro recriou aquela que seria a única ilha local, dando-lhe outra vida mas sem alterar a traça.

Percebe-se esse cuidado logo que se transpõe o portão verde e se percorre o corredor tão típico das ilhas – a configuração é idêntica às do Porto, onde ainda subsistem várias destas velhas habitações para operários. As paredes são em pedra e manteve-se o traço das portas originais, encimadas pelo número da respetiva casa. E há flores – muitas e de várias cores – a dar as boas-vindas, seja à tarde ou de madrugada, a quem vai beber um copo com amigos ou deleitar-se com petiscos regionais, como a alheira à Cavaleiro, especialidade da casa.

E há flores – muitas e de várias cores – a dar as boas-vindas, seja à tarde ou de madrugada, a quem vai beber um copo com amigos.

«Tentamos descaracterizar o menos possível», conta Ricardo Monteiro, que no final de julho de 2013 abriu a Ilha do Cavaleiro com os pais, Nelson e Fernanda Monteiro. Das nove casas da ilha, aproveitaram tudo quanto foi possível: no interior do bar, as antigas portadas fazem agora as vezes de tampos das mesas, com os sítios onde assentavam os vidros preenchidos por elementos naturais como castanhas, nozes, feijões. E as cadeiras em volta das mesas têm todas cores diferentes. Não por acaso, explica Ricardo: «É como se fôssemos buscar uma peça de mobiliário a cada casa».

Em todos os cantos há objetos antigos e pormenores regionais, como peças de barro preto e cestaria suspensas nas paredes de pedra, onde também está um estendal com fotografias antigas de Chaves. Bons motivos para querer voltar.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

Veja também:

Um restaurante moderno e «à antiga» em Chaves
Chaves: Um museu de hoje na cidade moderna
Presunto fumado entre o Minho e Trás-os-Montes




Outros Artigos





Outros Conteúdos GMG





Send this to friend