Quando os produtos são bons e genuínos, não há que inventar. É assim a carta de petiscos assinada pelo chef Vítor Matos que pode agora ser provada na Garrafeira. Sem grandes artifícios, a combinação de petiscos portugueses e tapas espanholas convivem lado a lado, numa área onde se promovem as prova dos vinhos que compõem a garrafeira do hotel.
Dá ares de bistrô a Garrafeira onde os pequenos pratos se fazem acompanhar de copos de vinho, que podem ser provados assim, sem mais acompanhantes, em puras degustações vínicas. Desde o início de agosto que a nova carta de petiscos está à disposição de hóspedes e não hóspedes do hotel de Vidago. O espaço funciona igualmente como loja de vinhos, onde as abundantes opções nacionais e maioritariamente do Douro não impedem vinhos espanhóis e internacionais de estarem também à disposição de quem os queira provar. Mas é na Garrafeira que tudo se mistura.
A carta assinada pelo chef que, desde a primavera, assumiu a consultoria dos espaços gastronómicos do hotel, aposta numa combinação ibérica. É possível começar a refeição com um chouriço de abóbora do Barroso, lado a lado com cogumelos repolga com azeite e orégãos ou uma tábua de enchidos transmontanos.
A ementa prossegue com as carnes, um pica-pau de novilho com molho de francesinha ou uma vazia maturada polvilhada apenas com flor de sal, ou pratos do mar, caso da perna de polvo laminada com azeite transmontano e pimentão fumado. Para que nada falte, os chef criou também uma seleção de acompanhamentos com opções bem típicas, do arroz de feijão malandro às migas de grelos e enchidos. Toda a refeição pode ser acompanhada de uma harmonização de vinhos, copo a copo, pensados para cada um dos pratos.
O bistrô tem apenas 30 lugares, distribuídos pelas cadeiras de verga e mesas altas com tampos de xisto. Poucos, portanto, pelo que se aconselha a reserva antecipada para as noites e finais de tarde, de terça a sábado, sempre das 18h30 às 23h00.
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