No Aquarela, há sabores entre Portugal e o Brasil

Sabores de cá e de lá do Atlântico, com opções vegetarianas e um menu para famílias ao fim de semana são as apostas desta Aquarela, o novo restaurante aberto em Santa Maria da Feira.

Santiago e Bianca conheceram-se no Brasil. Ele é português, formado em gestão hoteleira e em restaurante/bar, andou pela América Central e Latina, abriu o Boteco das 11 no Pará. No ano passado, fez as malas para regressar e Bianca veio com ele. Ela, de Belém do Pará, congelou a matrícula em Engenharia Civil no Porto, e aprendeu a cozinhar para se dedicar ao restaurante com cheiros e sabores de vários destinos, junto ao centro histórico de Santa Maria da Feira.

Durante a semana, o Aquarela tem menu com pratos à escolha, um é sempre vegetariano, com entrada, prato, bebida e café (7,8 euros). Na carta, estão os especiais vegan como lagareiro com tofu grelhado, batata a murro, grelos ao alho com azeite de coentros. Há pratos da terra e do mar e tapas ibero-americanas. As gambas crocantes ou os camarões com molho de mostarda têm ingredientes que combinam tão bem. Nas tapas, fazem-se cogumelos à Bulhão Pato, tortilha à espanhola e suculenta preparada pela Bianca, polvo à galega, tábuas com presunto ibérico e queijos artesanais.

A carne é bem tratada. Compram a peça original, fazem os cortes sul-americanos, decalcados da Argentina, Uruguai e Brasil, colocam a carne na brasa com sal e com toda a gordura em carvão ecológico. E para o prato saem picanha, bife ancho, costela de ternera, e bife de chorizo. Magret de pato com risoto de tomate seco, maçã assada e molho de mel biológico ou então o bife Aquarela, da casa, em massa filo com queijo gratinado e molho especial com batatas fritas crocantes, são também opções. Ao fim de semana, há menus familiares com peixes frescos grelhados ao sábado ao almoço e carnes grelhadas ao domingo ao almoço com direito a entrada, sobremesa e café (entre 12 e 15 euros por pessoa, crianças pequenas não pagam).

Santiago percebe da arte e não facilita nos detalhes. Trabalhou a carta com vinhos do Douro, usa azeite da Quinta do Vallado, e tem na cozinha sal rosa do Peru e sal negro do Havai. A sobremesa da casa é feita por Bianca: um petit gâteau cremoso a sair de uma taça com dois gelados em miniatura e coulis de frutos silvestres. Nos doces, há mousse de iogurte de soja com morangos, manga e crocante e strudel de maçã com sementes de papoila e gelado de frutos do bosque. E numa parede, está um grande painel bordado à mão que Santiago trouxe da Guatemala, e que é quase impossível não querer ver mais de perto, pelas cores e pormenores. Detalhes não faltam. Para ver e comer.

 

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

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