Um novo café vintage com bolos caseiros no Porto

Bolos, “smoothie bowls”, saladas e tostas num espaço luminoso, que combina conforto e vintage, numa rua discreta, porém bem central, da Baixa.

Bianca Martins transformou antigas máquinas de costura, todas diferentes, em apoios para as mesas da sala principal do Negra Café e foi buscar cadeiras de madeira industriais a um armazém em Vila do Conde. O marido, José Wilson, conhecido empresário da noite do Porto, foi descobrir num negócio perto da praça da Batalha uma máquina de discos que ainda funciona, agora adaptada para moedas de 50 cêntimos. Uma viagem ao passado, num espaço luminoso, contemporâneo e que convida a ficar algum tempo, na rua Guedes de Azevedo, junto ao Silo Auto.

Dos bolos de fatia generosa às tostas igualmente bem servidas, passando pelos “smoothies bowls” (ou batidos na taça), tudo é feito com ingredientes naturais, sublinha Bianca. «Sempre quisemos ter um café, um espaço de dia. E queria marcar a diferença pelos bolos caseiros. Temos também as “smoothie bowls”, que são opções muito saudáveis, as tostas e as saladas», descreve Bianca.

O «Red Velvet e um bolo de chocolate mal cozido – que temos de ter sempre» – e a “smoothie bowl” de pitaia são, chamemos-lhe assim, especialidades da casa. O casal descobriu a pitaia numas férias no Brasil e na tal taça mistura-a com banana, leite de coco, pólen de abelha e lascas de coco. «Dá para combinar com outras opções e fazer um pequeno-almoço reforçado», refere.

As saladas são feitas à medida de cada um – custam 7,50 euros e é o cliente quem escolhe os oito ingredientes e o molho – e há sempre a quiche e os ovos do dia e taças com iogurte, granola e fruta. Ao final do dia, a acompanhar os cocktails e o vinho a copo, há tábuas de queijos, enchidos e presunto.

Bianca idealizou «um espaço simples, sem complicações, onde as pessoas, querendo, pudessem tomar só um café», e um café para toda a gente. Para isso, esmerou-se na sala dos sofás, onde há revistas de arquitetura e moda e fotografias de gente famosa de chávena na mão, e montou um cantinho para os mais novos no piso inferior e uma esplanada nas traseiras, com vista para o interior este quarteirão dos “bastidores” da Baixa.

 

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

Leia também:

A Panca pelo ceviche chegou à Baixa do Porto
Madriguera: um refúgio dos petiscos na baixa do Porto
Porto: Os jesuítas da Confeitaria Moura chegaram à Baixa




Outros Artigos





Outros Conteúdos GMG





Send this to friend