Bastam uns 7 ou 8 minutos de carro a partir do Marquês de Pombal para se chegar a este restaurante no meio da tranquilidade de Monsanto. O contraste é tal que cidade parece estar lá longe, ainda que estejamos em plena Lisboa. Francisco Keil do Amaral foi o arquiteto que concebeu este edifício de espaços generosos e com janelões de alto a baixo virados para um dos courts de ténis do complexo ali existente. Corria o ano de 1949 quando abriu.
Quase 60 anos depois, dois amigos de longa data pegaram no espaço, praticamente ao abandono, e estão a dar-lhe nova vida. Pedro Cabaço, formado em gestão, e Paulo Mota Duarte, formado em conservação e restauro – e com vasta experiência em catering -, querem que o restaurante do Clube de Ténis de Monsanto recupere o ambiente dos anos 1950, anos de ouro daquele local. «Eu e o Paulo temos estado à procura de peças da época e que façam sentido colocar aqui. Queremos que este espaço volte a ter o glamour desses tempos, com o conforto dos nossos dias», explicou Pedro.
A haver um conselho, aquele que há para dar é que se escolha este restaurante para almoçar durante os dias de semana. Até porque, mesmo trabalhando no centro de Lisboa, com carro, rapidamente se chega ao destino. É nestes dias que a tranquilidade é maior e se aproveita melhor o local, com uma grande sala interior e também enorme varanda.
A carta é variada, mas o polvo à lagareiro destaca-se por realçar os sabores originais. O bife à portuguesa cumpre sem mácula. O restaurante tem um menu executivo por 12 euros aos almoços, que são servidos com horário alargado até às 16h00, coisa rara em Lisboa, o que é torna a deslocação ainda mais aliciante. Depois dessa hora podem ser pedidos petiscos e serve como bar. Outra opção é a marcação de jantares de grupo aos fins de semana, com possibilidade de se prolongarem até tarde, dado que o local é isolado.
Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.
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