Diz o dicionário de língua espanhola que Madriguera é um refúgio abaixo da terra para onde os animais se recolhem com vista a resguardarem-se do exterior e protegerem-se dos seus inimigos naturais. O Porto não é cidade de grandes perigos nem o Madriguera, que abriu a 17 de março na rua das Oliveiras, é uma toca, mas dará certamente guarida a apreciadores de tapas e pintxos, a imagem de marca da casa.
Miguel Silva, 35 anos, engenheiro informático que trabalhou como barista, juntou-se a Cristian Fonseca, já com experiência no ramo da restauração, para abrir este espaço que acreditam colmatar uma falha na oferta da Invicta. A decoração, clássica mas relaxada, em tons de castanho e bege, estende-se ao longo de dois pisos com lugar para 34 pessoas e outras seis na esplanada.
A carta do Madriguera inclui uma oferta variada, como a anchova com ovo de codorniz, camarão picante, presunto ibérico, salmão fumado ou alheira, mas também sobremesas, do petit gâteau (2,50 euros) ao queijo da Serra com doce de abóbora (2 euros). Quatro tapas/pintxos custam 7 euros, valor que vai em sentido ascendente conforme a quantidade (8/12 euros; 12/15 euros).
Para além dos comes, este também é um espaço de bebes e o serviço de bar disponibiliza bebidas brancas, whiskies, cocktails, vinhos e cervejas, que podem ser consumidas independentemente dos petiscos. A música ambiente faz parte da mobília da casa, que às sextas-feiras conta com música ao vivo em formato acústico, entre covers e alguns originais de Nuno Machado.
O negócio conta ainda com uma vertente direcionada para o alojamento local. No mesmo edifício, são arrendados dois quartos, o Madriguera Right e o Madriguera Left.
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