A casa de petiscos que nasceu numa antiga cadeia de mulheres

Na antiga Cadeia das Mulheres nasceu uma loja de produtos regionais que é também casa de petiscos - onde é dada grande atenção aos ingredientes de Ponte de Lima e do Alto Minho -, servidos num ambiente contemporâneo, para comer de olhos no rio Lima.

Está a fazer um ano que abriu em frente ao Lima, na nobre zona histórica da vila, a Casa da Terra, restaurante de petiscos e loja de produtos regionais. Está instalado num espaço histórico: a antiga Cadeia das Mulheres, mesmo ao lado da torre da Cadeia Velha, que deixou de ser utilizada nos anos 1960. A casa eliminou as celas, construiu dois andares – restaurante e loja em baixo e auditório no primeiro andar – mas quis fazer uma ligação ao passado do espaço.

Convidou a designer Madalena Martins, natural de Ponte de Lima, que trabalha em projetos com comunidades prisionais. O trabalho com reclusos do estabelecimento prisional de Viana do Castelo e de Paços de Ferreira deu origem à decoração do espaço. Há, por exemplo, um candeeiro feito de chouriças (de pasta de papel) e quem for à casa de banho e olhar para o teto, terá outra grande surpresa.

Este histórico edifício da câmara foi o ano passado concessionado à Minhofumeiro, explica a responsável pela Casa da Terra Carlota Borges. «Aqui só se vende produtos de Ponte de Lima», entre enchidos, queijos, compotas, mel, vinho e também vários objetos de artesanato local. Os petiscos que se servem nas mesas interiores ou nas da esplanada em frente ao rio são feitos igualmente de produtos regionais.

Destaque-se o hambúrguer de carne minhota certificada, as sandes de alguidar (bifana do cachaço de porco em vinha d’alhos, servida em pão estaladiço), alheira de galo grelhada, recentemente distinguida com o primeiro lugar no Concurso Nacional de Alheiras Tradicionais Portugueses, tábuas de queijos e de enchidos e fumados, ovos mexidos e hambúrguer de alheira. Todo o vinho disponível – branco, rosé e tinto – é de produtores de Ponte de Lima. Aqui também se pode beber uma cerveja artesanal exclusiva: a Comadre, uma American Amber Ale. Para refrescar as tardes quentes da vila minhota.

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