5 restaurantes acolhedores onde apetece estar

Percorra a fotogaleria para conhecer os espaços onde apetece estar.

Em Carne Viva (Porto)

Em plena agitação da Avenida da Boavista, o Em Carne Viva é como um oásis de tranquilidade no meio da cidade, onde se serve alta-cozinha vegetariana. O restaurante está inserido num prédio oitocentista remodelado, e a sua decoração, pensada ao pormenor, além de ser elegante, respeita as boas práticas ambientais, sendo grande parte feita a partir de materiais reciclados, como vidro e madeira.

Da cozinha saem pratos pensados por Victor Rodrigues, que se baseia sempre na comida regional portuguesa, para criar especialidades como os cogumelos à Bulhão Pato ou os brigadeiros de Mirandela. Nas traseiras há uma enorme e romântica esplanada no jardim, onde os clientes podem desfrutar do serviço de chá ao sábado à tarde.

(Fotografia de Pedro Granadeiro/GI)

17º Restaurante Bar (Porto)

Do último andar do Hotel Dom Henrique tem-se uma das melhores vistas do Porto. Neste piso e no debaixo funciona um restaurante e bar - o 17º - aberto a todos os hóspedes e não hóspedes. As vistas abarcam desde algumas partes mais altas da cidade, toda a Baixa e o mar, lá muito ao fundo, imprime frescura à paisagem urbana. E é com este cenário, ficando dentro da sala decorada por Paulo Lobo ou na esplanada (que nesta altura do ano está aquecida), que se pode comer alguns pratos clássicos da cozinha regional e tradicional portuguesa, como açorda de camarão em sêmea de trigo ou bacalhau à João Porto. As massas e os risotos destacam-se nas propostas internacionais. O serviço de bar, aberto todos os dias entre as 12h00 e as 02h00, serve cocktails e variados petiscos. A vista abre o apetite.

(Fotografia de Pedro Granadeiro/GI)

Dinastia Tang (Lisboa)

O Dinastia Tang não é o tradicional restaurante chinês. Ou, por outro lado, talvez até o seja, no sentido em que não foi feito para acomodar gostos ocidentais, antes para dar à cozinha chinesa o altar que lhe era devido em Lisboa. A tradição de Cantão predomina na ementa, mas não em exclusivo, para deixar espaço a que, a par de dim sum, línguas de pato, beringela agridoce recheada com porco, brilhem também frango à Sichuan, sopa ácida-picante à Pequim, couve em conserva à Taiwan. Isto quando os olhos se conseguem desligar do sítio, um ambiente quase teatral, cinematográfico, decorado como um cenário de filme.

Sushi Design (Cascais)

O mar está logo ali à frente, imenso, com os humores que lhe conhecemos – ora sereno ora bravio, sempre inspirador. Que o diga Nuande Pekel, sushiman de serviço, ele que cresceu entre as ondas e chegou a competir no circuito mundial de surf. Hoje, é de faca na mão que mostra a sua destreza e criatividade com aquilo que o mar lhe dá.

Sushi com imaginação, mas sem piruetas desnecessárias, trabalhado com respeito pela matéria-prima que lhe é posta na bancada. Não obstante, belo de se admirar, de comer com os olhos, antes de dar uso aos pauzinhos. Mas nesse campeonato, o do «comer-com-os-olhos», o seu sushi não reina sozinho. Desde logo porque tem a vizinhança do restaurante The Mix, de tempero mediterrânico, e a mesma vista inspiradora. E depois, pelo hotel que alberga ambos, o Farol, rico em pormenores de design, de artes plásticas, de bom gosto. E o mar, sereno ou bravio, sempre lá como pano de fundo.

Portarossa (Porto)

O chef Camilo Jaña trata o seu Portarossa por «little Italy». Esta casinha a cinco minutos da praia da Luz, Foz, é uma pizaria e restaurante italiano, mas pouco tem que ver com o ambiente de cantina italiana, mesmo que seja igualmente descontraída e informal. Não muito grande, o Portarossa tem recantos que promovem ora mais intimidade ora mais o convívio. Além de uma vasta carta de pizas cozidas em forno de lenha – desde a clássica marguerita até à substancial provolone affumicato – há carpaccio de novilho, espetada de salsicha toscana, sertã de foie gras com espargos e cogumelos, e várias massas.

(Fotografia de Pedro Granadeiro/GI)