Um bar Mal Amado de paredes toscas em Braga

As paredes com ferro e tijolo à mostra, feito numa antiga fábrica de cerâmica, e uma agenda musical alternativa, são os traços mais visíveis deste novo bar junto à Sé. Mas há mais para conhecer.

Tiago Moreira e Vítor Gonçalves são amigos de infância, que confiaram no seu gosto por espaços de estar e também na sua experiência de mais de dez anos a trabalhar em restauração para abrir o Mal Amado, na rua em frente à Sé de Braga. Foi em novembro, com o novo bar a conquistar rapidamente público naquela zona que se tem tornado central na noite bracarense, com os seus bares e casas de petiscos.

«Queríamos distinguir-nos pelo ambiente. É importante que as pessoas sintam que estão fora de casa», explica Tiago, que se formou em Gestão de Atividades Turísticas. O sócio Vítor está a terminar o curso de Direito e, juntos, decidiram tomar este caminho diferente, que passou pela recuperação daquele edifício do século XVI, no centro histórico – e que ficou a chamar-se Mal Amado por ser «torto e tosco» por dentro. Parte das paredes medievais originais foram preservadas e foram adornadas com réplicas de mapas dos céus do século XVII e figuras mitológicas “mal amadas”. As paredes têm ferro e tijolo à mostra, este último produzido numa antiga fábrica de cerâmica de Cabanelas.

Nesse interior criado a partir do passado, ouve-se uma banda sonora escolhida por Dionísio Monteiro, DJ da Rádio Universitária do Minho, que cria playlists próprias para o bar. A seleção assenta na música independente e mais alternativa, englobando diferentes épocas e estilos. «Quem entra aqui sabe que pode ouvir desde The XX até Radiohead, passando por Nick Cave e The National. Este tipo de oferta musical ajuda a criar um espaço mais próximo da nossa imagem», refere Tiago.

Já da cozinha saem as sandes de bacon e queijo cheddar e as tostas mistas com orégãos e queijo suíço, com pão fresco de centeio que chega de Trás-os-Montes. No futuro, haverá também sandes de presunto e queijo da Serra, assim como tábuas de queijos a completar a lista de petiscos. «Queremos investir nos lanches tardios e nas ceias, já que estamos numa zona com muita vida durante a noite», assinala o dono do Mal Amado.

Na carta de bebidas destacam-se as cervejas artesanais, como a Letra (por ser minhota) ou a Seleção 1927. Mas também há vinho, que pode ser servido a copo. Explorar os whiskies e novas marcas de cerveja artesanal está nos planos a curto prazo da dupla.

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