Quiz Evasões: 10 perguntas a Lígia Santos

Lígia Santos mudou de vida e de profissão (era advogada) para assumir a empresa de vinhos da família em Nelas. A troca compensou pois a Caminhos Cruzados, produtora do Titular e do Teixuga, faz parte da nova geração que está a imprimir um outro carácter à região demarcada do Dão.

1. Uma cozinha para todos os dias?
A cozinha portuguesa. Viajo muito e de cada vez que passo algum tempo fora de casa, morro de saudades de sopa e da “comida de tacho” portuguesa.

2. Na hora de comer fora, o que pesa mais: o fator novidade, a comida, o nome do chef ou o boca a boca?
O boca a boca é o que pesa mais, seguido da comida. O factor novidade, por vezes, tem um efeito perverso, porque pode significar restaurantes cheios, impossibilidade de arranjar mesa e essa logística desmotiva-me. Prefiro esperar que passe o hype para depois ir experimentar.

3. Uma dica infalível para não errar na escolha do vinho?
Provar com frequência, de modo a ficarmos a conhecer bem os nossos gostos. A escolha certa do vinho será sempre a que mais nos satisfaz, implicando, por isso, um conhecimento íntimo sobre as nossas preferências.

4. Um vinho que não lhe sai da cabeça?
O 1836, branco, da Companhia das Lezírias. Um vinho surpreendente, com uma memória de prova muito marcante. Quando provei, estava rodeada de amigos, à mesa, o que tornou o vinho ainda mais especial.

5. Qual o maior trunfo dos vinhos portugueses?
A diversidade. Dentro de um país tão pequeno temos uma variedade imensa — de perfis, de regiões, de castas — com uma qualidade média muito boa.

6. O que nunca pode faltar na sua despensa/frigorífico/adega?
Neste momento estou muito encantada com um dos meus vinhos, o Titular Encruzado, por isso tenho sempre uma garrafa no frigorífico. Além de vinho, nunca pode falta queijo!

7. Qual a região, ou as regiões portuguesas, que ainda nos vão dar muitas alegrias?
O Dão, com toda a certeza, ainda nos vai dar muitas alegrias. Há muitos produtores novos e outros tantos reinventados, que estão a trazer muito dinamismo à região.

8. O paladar, educa-se?
Educa-se, sem dúvida. A prova diversificada e a mente aberta a novos produtos leva-nos a resultados fantásticos.

9. Um vinho que ainda está na sua bucket list?
Tenho uma lista imensa de vinhos que quero provar, mas se tiver de eleger um vinho pelo qual espero há muito tempo e cuja prova me traz muita curiosidade, diria o Teixuga Tinto, que vai “nascer” em breve.

10. Um prato com sabor a infância?
A minha avó fazia as melhores lulas estufadas com puré de batata da história. Nem sequer posso dizer que seja um dos meus pratos preferidos, ou que me lembre de pedir, mas eu era a única neta que gostava e ela fazia aquilo especialmente para mim e é, por essa razão, um prato incontornável na minha vida.




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