Bar lisboeta que resulta do triângulo Portugal-EUA-Brasil

No Quimera a música indie, folk e jazz acompanha a cerveja artesanal servida numa ligação perfeita. Depois o bom ambiente faz o resto, num bar ao qual dificilmente não se regressa.

É impossível dissociar este espaço da história de amor dos proprietários, Adam Heller e Raquel Nicoletti, um norte-americano e uma brasileira que se conheceram em Lisboa, apaixonaram-se, casaram e têm um filho, de cinco anos. E são os dois responsáveis pelo Quimera Brewpub, onde fizeram as obras e a decoração do espaço, produzem a cerveja, fazem a comida e recebem os clientes.

Adam nasceu em Chicago e visitou Lisboa com os pais depois de estes terem lido uma reportagem sobre a cidade no The New York Times. Alugaram um apartamento ao lado da casa de Raquel, uma artista de circo, a viver em Lisboa há 15 anos, e descobriram que foi ela quem levara o jornalista a visitar os locais destacados naquela reportagem. «Sou gaúcha, do sul do Brasil, vim para trabalhar no Chapitô. Estive lá nove anos como coordenadora da área do circo», apresenta-se Raquel. Já Adam foi chef no restaurante do hostel The Independente e, mais tarde, abriu o restaurante Chimera com outros chefs, mas «a onda dele é fazer cerveja», adianta a mulher.

Foi assim que, em junho de 2016, abriram o Quimera Brewpub. Fica no antigo túnel de acesso às cavalariças do Palácio das Necessidades, tem um ambiente descontraído, como um pub de bairro, e é muito animado. «Além da qualidade das cervejas, eu e o Adam fazemos questão de ter um bom ambiente entre os clientes. Vêm pessoas do Japão aos Estados Unidos, todos convivem e saem daqui mais ricos com a experiência», diz.

Embora tenham outras marcas, no piso subterrâneo existe uma pequena fábrica onde fazem experiências mas produzem algumas das 12 cervejas que estão sempre disponíveis nas torneiras numa cervejaria maior, a Lince. «Já produzimos mais de 40 cervejas e já vendemos mais de 200», conta Raquel. A última novidade é uma cerveja lager mexicana com chili, que vale a pena conhecer. «Fica sempre um picante na boca e nos lábios, as pessoas têm gostado muito».

Apesar de o destaque ser a cerveja, também há vinho, porto, whisky, cocktails e licores. E há comida ao «estilo deli nova-iorquino», segundo Adam, como sanduíches, cachorros, bruschettas, chouriço assado ou guacamole com batatas.

O bar tem vários instrumentos, como piano, violoncelo, ukelele e guitarra, e muitas vezes surgem jam sessions espontâneas. E há a The House Band, quando Raquel e Adam fecham o bar e vão tocar duas ou três músicas.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

Leia também:

5 winebars para beber vinho e petiscar em Lisboa
10 cervejarias para conhecer entre Porto e Lisboa
Aldeana: a cerveja artesanal que conta a história do Montijo




Outros Artigos





Outros Conteúdos GMG





Send this to friend