Um pub de inspiração britânica mas em que tudo é português

Entre a decoração acolhedora e servir comida até às duas da manhã, não faltam motivos para lá voltar. Um pub português, no Bairro Alto, que fideliza o freguês.

O Pub Português abriu por «pressão» da Night Summit, uma ideia da Web Summit para se fazer networking enquanto se aproveitava a vida noturna da cidade. «Gostaram muito do espaço, ainda em obras, e perguntaram-nos se podíamos ser um dos parceiros», começa por contar João Francisco Fonseca, um dos sócios, juntamente com Yassin Nobre e Nuno Machado. Trata-se de um pub, no conceito tipicamente britânico, adaptado à cultura nacional.

João e os seus parceiros procuraram, então, conhecer a história dos pubs e as razões para o seu ambiente acolhedor – que assim é, tradicionalmente, porque os pubs surgiram porque as pessoas abriam as portas das suas casas e vendiam álcool. «Sentimos que faltava um pub com o ADN português, naquela onda de ambiente acolhedor, com a decoração preenchida com coisas mais pitorescas, a madeira, a música, o futebol…», conta João.

Além desse ambiente «caseiro», a música está garantida, em todas as formas: há DJ às sextas, aos sábados e noutro dia da semana, com uma playlist com uma grande percentagem de música portuguesa; e vai começar a haver também concertos ao vivo; e ainda um DJ a trabalhar apenas com vinis. «Vamos ter também uma noite por mês, a “Têm a mania de que são DJ”, em que temos clientes habituais e figuras conhecidas que vão passar música», revela.

Os dois ecrãs de televisão ficam escondidos atrás de umas cortinas de veludo quando não estão a ser utilizados, para transmitirem jogos de futebol importantes. E aquilo que está sempre à vista e tem feito sucesso é o alvo e os dardos. «Chegamos a ter turistas que estão cá cinco dias e vêm cá nessas cinco noites. Isso acontece muito, temos clientes habituais temporários. Faz-me até alguma confusão, porque podiam experimentar outros sítios, mas vão durante a estada cá», partilha João.

Em relação a bebidas, a carta também privilegia Portugal. «Temos cerca de 30 referências de vinhos, alguns podem ser servidos a copo, de todas as regiões do país.» Além da garrafeira também há cervejas portuguesas, nomeadamente artesanais, licores e cocktails «criados com bebidas fabricadas cá», gins nacionais e ainda vodka e whisky… este não português, mas a contar com cerca de 20 referências na carta.

Este texto foi publicado na revista Evasões de 26 de maio de 2017.

 

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