Páteo das Flores, o novo wine bar no centro do Porto

Quem passa na rua das Flores não se apercebe do tesouro que um edifício do século XVIII encerra. Foi nele que se instalou um novo winebar onde também se pode petiscar ou comer mais fartamente.

Este Páteo das Flores, um dos mais recentes projetos a instalar-se na movimentada artéria do centro histórico do Porto, é um wine bar clássico mas moderno, ao qual foi acrescentado um toque de “bizarro”, fruto do trabalho do designer Pedro Mourão. O nome surgiu naturalmente, o que se percebe ao chegar ao amplo pátio com uma cobertura de vidro que permite a entrada da luz natural sobre o inusitado graffiti de 10 metros da dupla Thirds & Mots.

Situado na antiga Casa dos Constantinos, edifício que partilha com o Flores Village Hotel [embora seja dele autónomo], o Páteo das Flores assume-se como um espaço de comida para partilhar na baixa do Porto. No mesmo lugar, há três ofertas.

Logo à entrada, as mesas altas com tampo de raiz de eucalipto convidam a um copo de vinho e petiscar. Uma segunda divisão, com duas mesas corridas em madeira de kambala que acomodam seis pessoas, é uma espécie de sala de grupos. Eis-nos chegados então ao espaço rei da casa, o magnífico saguão envidraçado com chão de cerâmica por onde se espalham mesas redondas com tampos produzidos do corte de raízes de árvores. A ideia é que este seja «um local informal, confortável mas com alguma elegância onde as pessoas consigam ter alguma intimidade, privacidade», explica o responsável deste espaço, Bernardo Sampaio.

Em evidência estão os vinhos nacionais com mais de cem referências [brancos, tintos, rosés, espumantes, Portos, Madeiras e vindimas tardias, 16 deles a copo, a partir de 4 euros], sendo que 65% são vinhos da região do Douro. Há ainda uma pequena lista de champanhes não comerciais franceses, únicas presenças estrangeiras.

A carta é da autoria de Raul Sousa, jovem chef de 23 anos cuja pedra de toque são os sabores portugueses. Para petiscar, há chips de batata doce (4 euros), peixinhos da horta (4,50 euros), tábuas de enchidos e queijos (17 euros), folhado de alheira com grelos e maçã reineta (8 euros), e até uma francesinha em massa folhada (9 euros), para referir apenas alguns.

Pratos principais, apenas cinco: costeletão de boi maturado com arroz de grelos e cogumelos (45 euros/kg), magret de pato com figos confitados, redução de vinho do Porto e batata ponte nova (14 euros), tiborna de bacalhau com batata à padeiro, cebolada de pimentos e gratinado de alho (15 euros), polvo na grelha com brócolos e batata a murro (14 euros) e lombo de atum com chutney de tomate à baunilha e agriões (13 euros).

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