O primeiro andar da Vindega – vinoteca, bar e bistrô recentemente inaugurado na Foz – foi pensado ao pormenor para permitir que os clientes sentados nas mesas «consigam ver o mar», seja durante o dia, seja nas noites mais claras. «Os bancos são um pouco mais baixos do que o normal para se conseguir enquadrar o mar», diz Sebastião D’Ávila, proprietário do espaço que não se desleixou nos pormenores. Com 180 referências de vinhos portugueses, a maioria do Douro, o bar que abre à hora do almoço para servir menus e petiscos idealizados por Pedro Nunes (chef consultor) e fecha já de madrugada, quer tornar-se numa referência para quem gosta de serviço cuidado e ambiente descontraído.
A ideia para abrir o Vindega começou a fervilhar na cabeça do empresário de 21 anos quando foi a Düsseldorf acompanhar uma feira de vinhos, na altura com o seu anterior projeto de distribuição de bebidas (Grupo Deluxe). Na cidade, descobriu um bar que lhe ficou na memória. «Estava tudo ao balcão a beber vinho, a conversar descontraidamente e a divertir-se», conta. Pensou que essa informalidade podia funcionar em Portugal que é um país em que a cultura do vinho é forte. E está a funcionar. Aberta apenas há um mês, a casa está a crescer rapidamente com esse ambiente informal que Sebastião quer. Na sala da cave, onde também se encontra a adega climatizada, há uma mesa para 10 pessoas pensada para os clientes a partilharem. «É isto que queremos, que as pessoas conversem e ouçam música» – que varia entre entre o chill out, lounge e MPB contemporânea.
Além de vinho a copo (todas as semanas mudam as referências disponíveis) e à garrafa, há charutos à venda, bebidas brancas e uma carta com 12 cocktails, incluindo o da casa, chamado precisamente Vindega. Foi inspirado em sabores portugueses quentes e é feito de espumante bruto, sumo fresco limão, goma de canela, licor de amêndoas. Não é vinho quente, mas também aquece.
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