Copos e aconchego entre amigos em bar de Viseu

Mundial: Copos e aconchego entre amigos em bar de Viseu
Para os dias quentes, a sugestão do Mundial é um daiquiri de manga.
O Mundial era um sítio onde se ia para estar com amigos, entre minis e cálices de bagaço. Hoje há gins e cocktails de rum, mas o espírito de copos e conversas mantém-se. Agora com o aconchego de inspiração nórdica como filosofia.

O Mundial já ali estava, com bons anos de percurso no currículo, no Largo do Pintor Gata, a zona de animação noturna para um público mais adulto. Fazia parte dos hábitos boémios da cidade. «Vínhamos cá pela esplanada, pelas minis, para estar com os amigos», conta Marlene Ferreira, que era cliente habitual. Até que os anteriores donos se cansaram e decidiram deixar o negócio do bar para quem lhe desse seguimento. E foi isso que fizeram Marlene e Rita Paiva (também ela freguesa), pondo a bom uso a experiência que traziam do tempo que trabalharam no vizinho Maria Xica: rejuvenesceram o Mundial, mas não ousaram mudar-lhe o nome, «já faz parte da cidade», diz Marlene.

Deram-lhe também uma forma de estar: aquilo que antes era um ambiente de tasca passou, em fevereiro último, a ser um «hygge bar». Lê-se «húga», com o «h» aspirado e pronúncia nórdica. Vem de uma palavra dinamarquesa sem tradução direta em português mas que está a tornar-se tendência: uma noção que mistura aconchego, bem-estar, a companhia das pessoas de quem mais se gosta. «A felicidade nas pequenas coisas», resume Marlene. Como estar entre amigos, e este é um sítio para isso mesmo, para conversas alumiadas a copos, para petiscos – na lista, há tostas, bagels e montaditos, que aqui se chamam «mundialitos» -, ou para estar de caneca de chá na mão, seja na esplanada, seja no interior. Na carta de bar, onde dantes pouco mais havia do que minis, cálices de bagaço e vinho à taça, aposta-se agora no gin, nos cocktails de rum, mas também na cerveja de pressão e, por norma, há sempre um vinho do Dão e outro do Douro disponíveis a copo.

A decoração é ligeira, moderna sem cair no barroco, paredes de mosaico branco por detrás de um balcão de madeira clara, e uma sala confortável, não muito grande mas, adivinha-se, apetecível para dias chuvosos, quando a esplanada perder o apelo – e isso, também isso, é hygge.

 

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

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