Pascoal de Melo: uma rua de Lisboa a dois tempos

Na Pascoal de Melo, o comércio tradicional faz frente às multinacionais. Apetece comprar, passear e respirar uma rua da cidade que soube acompanhar o evoluir dos tempos mas não perdeu o seu carácter.

Clássicos como a loja Ballet Etc. ou a Ourivesaria da Estefânia convivem com recém-chegados como o mobiliário infantil da Oops ou os hambúrgueres da Gutsy. Mas nada importa quandoo Jardim Constantino chama à realidade e recorda quem passa naquela rua de que a modernidade chegou mas convive em estado de graça com os clássicos que fizeram de Lisboa uma cidade cosmopolita, que sabe confraternizar com estúdios de dança, um restaurante chinês de referência ou uma casa centenária que ganhou fama à conta dos seus bifes. Ali há espaço para todos, mas é ainda o comércio tradicional que marca o compasso. E tudo isto numa rua criada em 1882 que deve o nome a um conceituado magistrado do século XIX, autor de um projeto de código penal encomendado pela rainha D. Maria I. Não sendo muito longa, as suas lojas merecem atenção demorada e até tem, na transversal José Estevão, um jardim com esplanada onde descansar.

Pascoal de Melo

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