São João da Praça: o fado numa rua do coração lisboeta

Por detrás da Catedral de Lisboa esconde-se uma rua onde se ouvem línguas de todo o mundo, mas também o fado em muitas das casas dedicadas ao género musical.

Mesmo nas costas da Igreja de Santa Maria Maior, mais conhecida como Sé de Lisboa, há uma artéria que liga esta zona histórica a Alfama. Pelo caminho, há tangerineiras a dar fruto, edifícios de formas e épocas diferentes, alguns dos quais forrados a azulejos, que convencem a parar por um minuto. Tempo é o que é preciso para percorrer a São João da Praça que, além de longa, tem outras razões para ser apreciada com calma. Se o trajeto for traçado a partir dos primeiros números da rua, lado contrário ao da Sé, há logo motivo para uma pausa: observar um troço da cerca velha, a antiga muralha árabe da cidade. Depois, é tempo de recuar até à época medieval, altura em que se diz ter existido uma ermida dedicada a São João Baptista, no local onde agora está a Igreja de São João da Praça (que dá nome à rua).

Seja qual for o percurso, é certo que será acompanhado pelo som de várias línguas, grupos de turistas e excursões. Mas nenhuma fala tão alto quanto o fado, que se ouve em cada recanto desta rua, em muitas das casas dedicadas a ele. Para este roteiro foi escolhida apenas uma, de renome, cujo proprietário tocou com Amália.

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